G-Lado por Natureza, recentemente fez um post em q bizarramente fez uma 'nota de falecimento" de si mesmo, nos bastidores, ele me disse algo como "obrigado, Patrick Horla", se referindo a popularização de forma "pop" do horrorcore ter sido em imensa parte contribuída pelo cantor, atraindo para o movimento emos, para-quedistas, pseudo-satanistas, adolescentes com crises existenciais e "bandidões pá carai"; porém o objetivo do post não é frisar na "leva de gente ruim" que o personagem Patrick Horla trouxe para o horrorcore, mas sim, tentar entender porque algo tão "violento" se tornou "pop".
Vamos para os meados de 2004/2006 quando no Orkut ainda se tinha comunidades feitas por "eslovacos" que nunca saiam dos 05 membros e nenhuma comunidade de horrorcore local havia, em 04/08/2006 foi criada por Bulldog Fantazma a primeira comunidade de horrorcore local, nas primeiras semanas e meses o número nunca havia aumentado, mesmo no esquema "vamos chamar os amigos e possíveis pessoas q gostam de horror", eu se não me engano fui o 3 ou 4º inserido no tormento da comunidade, uma época de ouro se passou naquela época, onde mais adeptos do gangsta rap q se identificavam com a cena horror, mesmo q alguns sendo "embalos" como é o caso do Gabriel q hoje em dia curte Lady Gaga, porém "vinha gente de bem"; mulher não tinha nenhuma, "emas bonitinhas, porém fútei-zinhas, mesmo curtindo cinema europeu", nem se fala..porém a idéia fluía, eram 1 som upados em rapidhsare, tudo era raridade, para se conseguir um cd do Keepa tu tinha q passar 30 dias caçando na net, enfim..de repente eu saio da comu, monto a Mundo Doentio, mais underground de qualidade e ideia rolando na alta.
"Do nada", sem histórico de passagens em comunidades, eis q surge Patrick Horla, onde apesar da identidade oculta, muitos o identificam como um rapper "indie" q habita em um bairro nobre da cidade de Goiânia, em poucos meses a música passa a "bombar" no youtube e 4shared, no perfil do Orkut o oculto cantor solta frases como "eu não sou rapper, eu sou punk!"; "não preciso ser humilde, não sou do rap" e o termo "horrorcore" nunca era adotado pelo músico q preferia nomear sua música como "algo totalmente inovador criado por mim, o mais psicopata". Numa dessas levas, Horla conseguiu ludibriar até o "bandidão pá carai" do P3loz Ar3z q emocionado pela lírica bem escrita de Horla e um jeito "i dont give a fuck" de rimar soltava frases como "Vi numa música sua q vc está precisando de patrocínio com batidas, eu posso te ceder algumas...me add no msn, falou!" (Será q ele realmente caiu na história de "patrocínio"??? Isso q dá crer q horrorcore é 100% real)
Em pouco tempo sua comunidade crescia espantosamente, nos bastidores uma vez meu neggo Fantazma disse: "mas isso aí de comunidade é simples, é só ficar pedindo pra um e pra outro, do tipo: entra na minha comunidade q depois eu te faço uma chupeta, isso é coisa de puta!"
O fato q mais deu uma repercussão (nesse caso negativa) foi o vídeo "Patrick Horla FAIL" em q a princípio eu pensei ter sido feito a mando de promoters do Horla, mas o vídeo era real e não só esse, mas como muitos outros mostravam o perfil dos fãs do Horla, na maioria adolescentes que já não se privavam de cantar de forma banalizada frases como "me dá o cheque, se não é click clack"; fato q contrariou nossas crenças primordiais em q muitos cuspiam "horrorcore é doentio, isso nunca vai virar moda!"
O polêmico vídeo "Patrick Horla FAIL" mostrava um vídeo com 03 crianças adolescentes, cantando um "hit" do cantor, onde um deles se acidenta chocando a mão (ou o pé) em uma mesa, meses depois um deles se envolveu em um estupro e o vídeo que de 5 mil vistas, passou a ter mais de 100 mil exibições, muitos confundiam o Horla com o estuprador, apesar de crer q não deixa de ter um quê de "mentor intelectual" no caso, virou uma confusão geral...
O interessante é ver que o garoto envolvido no estupro é filho do dono de uma rede afiliada da rede Globo e q o mesmo, não foi dopado pela corrosiva transmissão do canal do pai, soltar pipa no ventilador e bolinha no carpete, não foi suficiente para o garoto, ele foi sugado pela "doença" (sickness) através dos fios da internet, o mesmo local onde conheceu a podridão, mesmo essa podridão tendo-se surgido nos floridos bairros nobres de Goiânia.
Atualmente Patrick Horla é o cantor do gênero que mais têm visualizações de vídeos em sites como youtube, deixando em termos de números, há "anos luz", ou deixando q os mais antigos músicos do gênero, representem apenas 2% de forma proporcional ao q é visto de material de horrorcore em relação ao Horla, mas como? Um músico q não é do eixo RJ-SP, um músico "da roça" como muitos enxergam o estado de Goiás (e ser da roça é defeito? É de lá q surge a mandioca q te alimenta...); como isso pode ter acontecido? Músicos q pavimentaram o chão do underground, hoje não estar no "estrelato" q um personagem conseguiu?
Hoje certamente Horla também é um dos artistas de horrorcore q mais fazem shows em locais fora de sua cidade como Paraná, Brasília, Rio de Janeiro, etc. Mas como?
A resposta pode estar na forma mesmo q cruel, mas "leve" e "humorística" q ele trata os temas mais mórbidos, pode estar na legião enlouquecida (e gay) de emos q suportam seu trabalho, pode estar em um marketing viral de vídeos e músicas, pode estar na boa métrica e vocal "gutural" dentro do rap, enfim...há muitas suposições, como há muitas indagações, do naipe "Como algo tão "murda, murda, kill, kill, kill" pode ter sido digerida por uma juventude q se não é doente pro rumo de músicas vazias e sem sentido, ora sexualizadas, ora cornorizadas, é seduzida por cabeludos rebeldes e/ou rappers que relatam letras quilométricas de histórias de crimes e drogas de forma monótona? MP3, MP3, MP3? Vc baixa o q quer, na internet vc é o q quiser...massivamente os embalistas adoram, alguns mais ortodoxos torcem o nariz, mas Horla está ajudando a colocar 0-666-2 no mapa, assim como contribui para o enterro de reais, onde eles entram no caixão do ostracismo e têm q dizer "obrigado, Patrick Horla"
6 comentários:
eoo kurto patrick horla e sempren eskutarei,eses kara sem kultura ae k fika critikanu aafs tem tdo e k more
vc é demais patrick hórla
São uns filha da puta sem cerebro ignorante q acha q ele fala serio em suas musicas, e nao entende a filosofia por traz. Isso so mostra q a educação do país ta uma merda
Patrick horla e um psicicopata merece ir pra cadeia com tantas musicas Ridiculas!!!
Baziei milnha vida na musica aluz da prucia
Sou mais T.E.R.R.O.R. GANG
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